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Alunos dizem que Mackenzie censurou palestras sobre raça, gênero e sexualidade


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Por Bruno Lucca 

(Folhapress) – Estudantes afirmam que a Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, censurou palestras sobre raça, gênero e sexualidade.

Segundo eles, isso ocorreu na Semana de Psicologia, entre os dias 19 e 23 de maio. Antes do início do evento, a direção do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde teria proibido termos ditos sensíveis nos títulos dos debates, designado professores para mediar e ponderar as mesas consideradas mais polêmicas, desconvidado debatedores e cancelado uma apresentação com temática LGBTQIA+.

Ao solicitar uma justificativa para o ocorrido, a comissão organizadora relata ter sido informada que houve a necessidade de revisão por questões institucionais. Como sugere seu nome, a instituição é subordinada à Igreja Presbiteriana do Brasil.

O que diz a Mackenzie?

Em nota, o Mackenzie diz ter compromisso com a liberdade de expressão e de produção de conhecimento em diferentes perspectivas, conforme os princípios e valores da identidade institucional, e estimula o debate construtivo e a troca de ideia em um ambiente acadêmico.

Mackenzie

Mackenzie diz ter compromisso com a liberdade de expressão e de produção de conhecimento em diferentes perspectivas.

“Nesse sentido, é importante destacar que não houve nenhum ato de censura por parte do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde com relação à organização da Semana de Psicologia”, afirma a instituição.

“As decisões relativas à programação de eventos acadêmicos são tomadas de forma colegiada, com base em critérios técnicos, acadêmicos e logísticos, sempre para assegurar a qualidade das atividades e o bem-estar da comunidade universitária.”

A universidade ainda declara que seguirá promovendo espaços de escuta, reflexão e construção coletiva do conhecimento, respeitando as diferentes opiniões.

“Entendemos que a instituição possui um viés religioso e, em nenhum momento, ferimos isso”, dizem os organizadores da Semana de Psicologia, em nota. “Tentamos apenas que os alunos tivessem acesso a temas que não são vistos em nossa grade. Afinal, cuidamos de pessoas. Todas as pessoas, sem distinções.”

Eles prosseguem dizendo acreditar ser papel da universidade, como um ambiente de produção e disseminação de conhecimento, apoiar a pluralidade de ideias e a liberdade.

“A censura, mesmo velada e justificada por critérios institucionais, inibe o debate e a exploração de pautas que, embora possam ser sensíveis, são e devem ser fundamentais para a compreensão da complexidade do ser humano e da sociedade”, dizem os estudantes.





Fonte: ICL Notícias

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