O Governo Federal do Brasil, desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), lançou nesta sexta-feira (25) o Observatório Nacional de Blockchain.

A iniciativa é uma das primeiras entregas do Projeto Ilíada, que como noticiado pelo Livecoins, é uma frente de ampla adoção da tecnologia blockchain no âmbito público brasileiro.

Assim, com o novo observatório, faculdades, empresas e o próprio setor público devem se conectar melhor, dando um passo a mais na adoção da tecnologia que nasceu com o bitcoin.

O que é o novo Observatório Nacional de Blockchain?

Apresentado em um webinar na manhã da última sexta, o Observatório Nacional de Blockchain é um repositório online disponível de forma gratuita a todos os interessados.

O comitê editorial é composto por Bárbara Evellyn (RNP), Giulia Soares (bolsista de jornalismo científico), Ismael Ávila (CPQD), Larriza Thurler (RNP), Luana Cruz (bolsista de jornalismo científico) e Silvia Marion (CPQD).

Assim, eles indicam que a iniciativa trás ao Brasil uma iniciativa similar a outra que já ocorre na Europa. A idealizadora do projeto foi a ex-professora da UFBA, Fabíola Greve, que era uma especialista em blockchain, mas que faleceu no final de 2023 em razão de uma cirurgia.

“O observatório foi idealizado pela saudosa professora Fabiola Greve, da UFBA, e inspirado em uma iniciativa semelhante na Europa. O nosso desejo é ser uma fonte de agregação de informações sobre iniciativas em desenvolvimento por entes públicos e privados, contribuindo assim para o diálogo e a integração entre atores da academia, governo e setor empresarial“, destaca Leandro Ciuffo, diretor adjunto da Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da RNP.

Startups blockchain ganham espaço para mostrar iniciativas

Um dos recursos que chega com o Observatório Nacional de Blockchain é o Mapa de iniciativas. A proposta é a de identificar startups, grupos de pesquisa e projetos governamentais relacionados à blockchain.

Outro recurso são os indicadores do setor, que apresentará dados sobre a produção científica nacional em parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Além disso, a plataforma disponibiliza uma área dedicada à curadoria de conteúdos, como relatórios, vídeos e oportunidades de pesquisa, e será atualizada com as principais tendências, regulamentações e avanços do setor. Também será lançada uma Comunidade de Especialistas em Blockchain, com encontros virtuais para troca de experiências e um grupo de discussão no LinkedIn.