Após a formalização da acusação junto à Polícia Civil do Amazonas pela conselheira Yara Lins, presidente eleita do TCE, o conselheiro Ari Moutinho Júnior, que foi acusado de proferir ofensas e suposto tráfico de influência, emitiu uma declaração em resposta aos acontecimentos. Ari Moutinho afirmou ter sido surpreendido e manifestou sua indignação diante das acusações feitas pela colega de trabalho. “Os eventos não ocorreram conforme relatado, e refuto-os veementemente. Cresci em um ambiente de respeito e sempre incorporei esse comportamento à minha vida pública”, afirmou o conselheiro no início da nota.
Em outro trecho do comunicado, Ari Moutinho mencionou que a denúncia pode estar relacionada a uma tentativa de punição por ter anulado seu voto durante as eleições para a direção do TCE. “O TCE sempre foi uma instância harmônica e estarei sempre presente para desempenhar meu papel de fiscalizador dos recursos públicos. Não farei mais comentários sobre essas acusações infundadas e tomarei as medidas legais necessárias para minha defesa; a verdade sempre prevalecerá”, concluiu o conselheiro.
Entenda:
A conselheira Yara Lins, presidente eleita do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), convocou uma coletiva de imprensa na última sexta-feira (6) para relatar um incidente envolvendo o conselheiro Ari Moutinho Júnior. Segundo Yara, ela teria sido alvo de agressões verbais por parte do colega durante uma sessão no plenário na terça-feira (3). O relato da presidente foi feito na sede da Delegacia Geral de Polícia Civil do Amazonas, localizada em Manaus.
“Quero frisar que não está aqui apenas uma conselheira, mas também uma mulher. Uma mulher que foi alvo de agressões no plenário do Tribunal de Contas, momentos antes da eleição, numa clara tentativa de desestabilização. Ao cumprimentar o conselheiro Ari e desejar bom dia, recebi em resposta palavras ofensivas, seguidas de ameaças graves”, relatou Yara Lins.
Confira a nota completa abaixo: