O Corinthians ainda não tem garantias de que conseguirá manter o meia Rodrigo Garro até o fim da temporada. O jogador desperta interesse no mercado, e o clube sabe que precisa realizar uma venda de peso para amenizar a crise financeira e equilibrar as contas.
A percepção interna é de que, caso chegue uma proposta considerada “irrecusável”, dificilmente será possível segurar o atleta argentino. Ainda mais se ele oficializar o desejo de deixar o Timão.
A princípio, o desejo do Corinthians é de que Rodrigo Garro permaneça. Paralelamente, o clube precisa melhorar o fluxo de caixa e se aproximar da meta de vendas de 2025.
A gestão de Augusto Melo, presidente afastado do cargo, estipulou arrecadação de R$ 181 milhões com a venda de atletas.
Com as negociações dos garotos das categorias de base Guilherme Biro e Denner — que foram comprados por Sharjah, dos Emirados Árabes, e Chelsea, da Inglaterra, respectivamente — o Timão faturou aproximadamente R$ 75 milhões.
Os valores significam que o Corinthians atingiu 41,4% da meta de vendas. Portanto, o clube ainda não conseguiu a metade da arrecadação prevista.
Diante desse cenário, a saída de Rodrigo Garro surge como uma possibilidade concreta de o Corinthians aumentar o faturamento. O Timão aceitaria negociá-lo somente por valores acima da média para o mercado brasileiro.
O Corinthians comprou Rodrigo Garro no início de 2024, pagando cerca de 6 milhões de dólares (R$ 30 milhões na cotação da época) ao Talleres, da Argentina, por 80% dos direitos econômicos. O contrato assinado é válido até até o final de 2027.
O argentino se tornou um dos principais jogadores do time. Em 62 jogos na temporada passada, anotou 13 gols e 14 assistências, sendo eleito o melhor meia do Campeonato Brasileiro.
Com dificuldades de ter sequência neste ano em razão de um quadro de tendinopatia patelar no joelho direito, Garro disputou apenas 13 partidas em 2025, com um gol e duas assistências.
Fonte: CNN Brasil