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Os índices futuros dos Estados Unidos operam em movimento positivo, nesta terça-feira (27), refletindo o alívio nos temores comerciais após o presidente Donald Trump anunciar o adiamento das tarifas de 50% sobre produtos da União Europeia. A medida, inicialmente prevista para 1º de junho, foi postergada para 9 de julho após diálogo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Com o retorno dos mercados após o feriado de Memorial Day, investidores também monitoram dados econômicos dos EUA. Às 9h30 (horário de Brasília) serão divulgados os números de pedidos de bens duráveis de abril, importantes para aferir o ritmo da indústria norte-americana. Mais tarde, às 11h, sai o índice de confiança do consumidor da Conference Board.
No Brasil, o destaque da agenda é o IPCA-15 de maio, prévia da inflação oficial, que será divulgado às 9h pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A expectativa do mercado é de alta mensal de 0,44% e avanço anual de 5,50%, o que pode influenciar os próximos passos da política monetária.
Brasil
A segunda-feira (26) foi marcada por pouca movimentação no mercado financeiro brasileiro. Com o feriado do Memorial Day nos Estados Unidos, que fechou as bolsas por lá, o volume de negócios na B3, a Bolsa brasileira, despencou e foi o menor em um ano. Mesmo assim, o Ibovespa fechou com leve alta de 0,23%, aos 138.136 pontos.
O dólar comercial subiu 0,52% e encerrou o dia a R$ 5,675. Os juros futuros, por sua vez, caíram ao longo de toda a curva, num reflexo do baixo volume e das perspectivas econômicas.
Lá fora, os mercados europeus reagiram de forma positiva à notícia de que os Estados Unidos vão adiar novas tarifas sobre produtos da União Europeia. O recuo veio após uma conversa entre o ex-presidente Donald Trump e a líder da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, no fim de semana.
Europa
As bolsas europeias operam em alta nesta terça-feira, com destaque para o DAX, da Alemanha, que renovou sua máxima histórica. A valorização é impulsionada pela redução das tensões comerciais entre EUA e União Europeia. Apesar da melhora na confiança do consumidor alemão em maio, segundo o índice GfK, as políticas tarifárias norte-americanas ainda geram cautela nos gastos.
STOXX 600: +0,46%
DAX (Alemanha): +0,44%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,92%
CAC 40 (França): +0,14%
FTSE MIB (Itália): +0,51%
Estados Unidos
Os índices futuros de Nova York avançam hoje, com os investidores à espera de divulgações de dados econômicos e de discursos de membros do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano).
Dow Jones Futuro: +1,30%
S&P 500 Futuro: +1,50%
Nasdaq Futuro: +1,69%
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam mistas, com os mercados globais operando com baixa liquidez devido ao feriado de Memorial Day nos Estados Unidos.
Das notícias da região, o rendimento dos títulos japoneses de 20 anos caiu até 21 pontos-base depois que a Bloomberg News noticiou que o Ministério das Finanças do país perguntou aos participantes do mercado suas opiniões sobre o montante apropriado de emissão de dívida pública.
Shanghai SE (China), -0,18%
Nikkei (Japão): +0,51%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,43%
Kospi (Coreia do Sul): -0,27%
ASX 200 (Austrália): +0,56%
Petróleo
Os preços do petróleo recuam enquanto investidores avaliam a possibilidade de a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) anunciar novo aumento na produção de petróleo bruto durante a reunião marcada para o fim desta semana.
Petróleo WTI, +0,03%, a US$ 61,55 o barril
Petróleo Brent, +0,11%, a US$ 64,81 o barril
Agenda
Nos Estados Unidos, saem os dados de bens duráveis de abril e a confiança do consumidor.
Por aqui, no Brasil, as exportações brasileiras de carne de frango caíram 1,5% em maio até a quarta semana, após a confirmação do primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no Rio Grande do Sul. Segundo dados da Secex, a média diária de exportação foi de 19,9 mil toneladas, inferior às 20,2 mil de maio de 2023. Mais de 40 países impuseram embargos, incluindo grandes compradores como China, UE e México. Alguns mercados, como Japão e Emirados Árabes, restringiram apenas produtos de regiões específicas. O governo trabalha para conter novos casos e manter o status sanitário, com 12 suspeitas ainda em investigação.
*Com informações do InfoMoney e Bloomberg
Fonte: ICL Notícias