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Golpe das falsas corretoras de criptomoedas cresce no Brasil, alerta advogado de vítimas


Em nota encaminhada ao Livecoins, o advogado Jorge Calazans explicou que há um crescimento dos golpes das falsas corretoras de criptomoedas no Brasil. Para facilitar a criação dos golpes, criminosos estão utilizando um novo elemento crucial, que é a inteligência artificial.

De acordo com ele, nos últimos anos o Brasil tem se tornado palco de fraudes financeiras de grande escala, muitas das quais envolvendo esquemas fraudulentos de falsas corretoras que simulam operações com criptoativos, Forex e investimentos na bolsa de valores.

Mas os novos casos mostram uma sofisticação dos antigos golpes. Segundo Calazans, plataformas como EBDOX, TDASX, IXXEN e CRXXE, que se apresentam como corretoras internacionais, são exemplos de como os criminosos estão aplicando tecnologia avançada para enganar investidores.

Golpe das falsas corretoras de criptomoedas oferecem rentabilidades atraentes

O advogado segue explicando que as novas plataformas oferecem rentabilidades extremamente atraentes e acesso a mercados financeiros globais. Assim, escondem por trás de sua fachada uma estrutura completamente fraudulenta, baseada na simulação de operações e falsificação de identidade institucional.

De acordo com Calazans, a primeira fase do golpe é sutil e altamente eficaz: a captação inicial de investidores através de vídeos falsificados, gerados por IA. Esses vídeos, que circulam principalmente nas redes sociais (Instagram, YouTube, Facebook e TikTok), mostram figuras conhecidas do mercado financeiro, como Luiz Barsi, sua filha Louise Barsi e o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, convidando os espectadores a ingressar em um “grupo seleto de oportunidades” no WhatsApp.

As imagens e as vozes dessas personalidades são geradas por tecnologia de IA, criando uma ilusão de autenticidade que pode enganar até mesmo pessoas com algum conhecimento financeiro.

Após o ingresso no grupo de WhatsApp, o investidor é então abordado por um “mentor” ou “especialista”, cuja identidade é totalmente fictícia. A imagem dessa pessoa também é gerada por IA, e as interações acontecem exclusivamente por meio de mensagens de texto.

Tais mensagens, que são altamente persuasivas e frequentemente combinam linguagem técnica e coloquial, são criadas por ferramentas de IA que simulam respostas em tempo real, criando a sensação de um atendimento personalizado e constante.

O “mentor” oferece dicas de investimento, análises gráficas e previsões de mercado, além de convidar os investidores a participarem de “aulas gratuitas”. O objetivo é criar uma relação de confiança, levando o investidor a abrir uma conta nas plataformas fraudulentas e a realizar o primeiro aporte financeiro, dando início ao ciclo de fraude.

O uso de IA no processo permite aos criminosos automatizar todo o funil de vendas e criar uma falsa sensação de autoridade e expertise.

Modelo de fraude com deepfake

Esse novo modelo de fraude, que combina deepfake, clonagem de voz e chatbots de suporte, marca uma nova era de golpes digitais, com uma precisão e escala nunca antes vistas.

A utilização de IA permite que os criminosos ampliem a abrangência de suas ações, atingindo milhares de investidores de forma eficiente e disfarçada.

De acordo com Jorge Calazans, a investigação em curso contra essas falsas corretoras deve se concentrar, entre outras coisas, na análise técnica dos conteúdos veiculados nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp, rastreando a origem dos vídeos gerados por IA, as ferramentas utilizadas e os dispositivos responsáveis pelos disparos automatizados.

Além disso, é fundamental que as investigações envolvam uma análise aprofundada da infraestrutura, hospedagem, domínios, serviços de IA e pagamentos associados a esses esquemas fraudulentos.

O combate a esse tipo de fraude exige uma abordagem integrada, que envolva a colaboração entre diferentes entidades, incluindo órgãos de investigação, instituições financeiras e especialistas em segurança digital.

Seguindo, a crescente utilização de tecnologias como a IA pelos criminosos torna ainda mais urgente a necessidade de uma regulação eficaz e da implementação de medidas de fiscalização para evitar que a tecnologia seja usada contra os cidadãos.

Esse novo modelo de crimes digitais é apenas o começo de uma era de fraudes tecnológicas que promete evoluir rapidamente. Por fim, o advogado lembra que o Brasil precisa, com urgência, fortalecer suas defesas e se preparar para enfrentar os desafios que vêm com a crescente complexidade desses golpes.





Fonte: Livecoins

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