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O Ibovespa fechou esta quarta-feira (11) com alta de 0,51%, aos 137.128 pontos, embalado por ações ligadas ao petróleo e pelo desempenho positivo dos bancos, mesmo com o pano de fundo instável tanto no Brasil quanto no exterior.
A valorização da Petrobras (PETR4), de 3,33%, refletiu o avanço superior a 4% do petróleo no mercado internacional, impulsionado por tensões no Oriente Médio.
Entre os bancos, o destaque foi o Santander (SANB11), com alta de 4,65% após recomendações de compra. Já o Banco do Brasil (BBAS3) recuou 0,65%, destoando do setor.
O dólar comercial caiu 0,57%, a R$ 5,538, enquanto os juros futuros encerraram mistos.
No campo político, as propostas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ampliar a arrecadação — incluindo tributação de criptoativos e fim das isenções em LCIs/LCAs — encontram resistência de parlamentares.
Hoje, o ministro participou de audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para explicar as propostas, mas o encontro acabou mais cedo devido à baderna promovida por deputados bolsonaristas, que não queriam ouvir, mais causar.
Também nesta quarta-feira, o TCU (Tribunal de Contas da União) analisou e aprovou com ressalvas as contas do governo Lula (PT) relativas ao exercício financeiro de 2024. A avaliação, que é parte fundamental da fiscalização da gestão pública, foi apresentada em sessão plenária nesta semana e conduzida pelo ministro-relator Jonathan de Jesus.
Mercado externo
No exterior, a divulgação da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mais suave nos EUA em maio alimentou expectativas de cortes de juros já em setembro, reforçando o apetite por risco. Apesar disso, as bolsas em Wall Street e Europa fecharam em queda, refletindo cautela com as tensões comerciais entre EUA e China, que seguem sem um desfecho claro.
O Dow Jones fechou estável, aos 42.865,77 pontos; o S&P 500, -0,27%, aos 6.022,30 pontos; e o Nasdaq, -0,50%, aos 19.615,88 pontos.
Fonte: ICL Notícias