O Ibovespa recuou 0,33% nesta segunda-feira (9), aos 135.655 pontos, na quarta queda consecutiva. O índice já acumula perdas de mais de 4 mil pontos em duas semanas.

O dólar comercial, que oscilou para cima durante a manhã, acabou fechando em leve queda de 0,14%, cotado a R$ 5,562. Já os juros futuros (DIs) encerraram o dia em baixa ao longo de toda a curva.

No mercado, a Vale subiu 0,59% e ajudou a conter maiores perdas, enquanto Petrobras caiu 1,55% com revisão negativa de recomendação.

Em dia de agenda esvaziada, o mercado acompanhou e repercutiu as medidas anunciadas pelo governo para substituir o decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), após reunião do ministro Fernando Haddad com lideranças do Congresso. Entre elas, está a tributação de investimentos hoje isentos, como LCI e LCA, com potencial de arrecadação de R$ 18 bilhões — além de possíveis mudanças em JCP, FIIs e Fiagros.

Mais uma vez, setores como o agronegócio reagiram com forte oposição. Analistas também criticaram a abordagem, apontando que o modelo de ajuste baseado no aumento de impostos está desgastado.

Por outro lado, enquanto pressionam o governo por corte de gastos e ajuste fiscal, nenhum setor que recebe subsídios nem os parlamentares querem abrir mão de emendas para contribuir com as contas públicas.

Mercado externo

Os ativos de Wall Street passaram a sessão aguardando detalhes sobre as conversas entre representantes da China e dos EUA, que acontecem em Londres, para orientar alguma saída ao impasse comercial entre os dois gigantes econômicos.

O Dow Jones fechou estável, aos 42.761,76 pontos; o S&P 500 também encerrou o dia próximo da estabilidade (+0,09%), aos 6.005,88 pontos; e o Nasdaq, +0,31%, aos 19.591,24 pontos.