Após oscilar fortemente ao longo do dia, o Ibovespa encerrou esta sexta-feira (16) praticamente estável, com leve queda de 0,11%, aos 139.187 pontos — um alívio, considerando que chegou a recuar mais de 1% durante a tarde. No acumulado da semana, o índice subiu 1,96%, marcando a sexta valorização semanal consecutiva, algo que não acontecia desde o fim de 2023.

O dólar também teve um dia volátil, mas recuou 0,19%, a R$ 5,669, após duas sessões em alta. Já os juros futuros (DIs) encerraram o pregão com comportamento misto, refletindo incertezas no cenário doméstico e externo.

Fora do radar habitual das tarifas, o tema que dominou a sexta-feira foi a confirmação do primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.

China e União Europeia suspenderam compras de carne de frango do Brasil, acendendo alertas no setor. Apesar disso, as ações das empresas do ramo mostraram resiliência, com destaque para a JBS, que caiu 0,71%, ainda sob efeito do balanço trimestral.

Entre as blue chips, Vale inverteu a queda e subiu 0,07%, mesmo com recuo do minério de ferro no mercado internacional. Já Petrobras avançou 0,47%, apoiada na alta do petróleo no mercado internacional.

Mercado externo

Nos Estados Unidos, os principais índices começaram o dia sem força, mas acabaram o dia com alta, assim como também fecharam a semana no campo positivo. Porém, o presidente Donald Trump parece mesmo gostar de uma guerra, pois anunciou hoje que os EUA vão definir tarifas para outros países “nas próximas semanas”.

O Dow Jones subiu 0,78% no dia e 3,41% na semana; o S&P 500, +0,70% e 5,26%, respectivamente; e o Nasdaq, +0,52% e +7,15%.