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O Ibovespa (IBOV) terminou o pregão, desta terça-feira (22), com alta de 0,63%, aos 130.464,38 pontos, um ganho de 814,35 pontos, após iniciar o dia em queda com a aversão ao risco nos mercados globais.
Na véspera, o Ibovespa escapou dos efeitos do tombo generalizado das bolsas de Nova York, quando a Bolsa brasileira permaneceu fechada devido ao feriado de Tiradentes.
Os mercados dos EUA se ressentiram ontem, após o presidente Donald Trump voltar a criticar Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (o banco central estadunidense), ameaçando inclusive demiti-lo caso não “reduza as taxas de juros AGORA”.
Além de ter acompanhado a recuperação do mercado externo, o Ibovespa foi ajudado pela Vale (VALE3), que subiu 1,78%; e os bancos, que também terminaram o dia com avanço, exceto o Bradesco (BBDC4), que terminou o pregão com -0,39%.
Ainda por aqui, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou hoje que a instituição ainda analisa se a taxa Selic atual é suficiente para conter a inflação em um cenário de incertezas criado pela guerra de tarifas iniciada pelos Estados Unidos.
Em reunião da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, Galípolo defendeu a atual taxa de juros do Brasil – a quarta mais alta do mundo em termos reais. Senadores criticaram que os juros altos impedem o desenvolvimento econômico produtivo, favorecendo a especulação financeira.
Já o dólar à vista fechou em baixa de 1,37%, aos R$ 5,72, menor cotação desde 4 de abril, quando e encerrou em R$ 5,6651. No mês, no entanto, a divisa ainda acumula elevação de 0,36%.
Mercado externo
Os investidores impulsionaram hoje as bolsas de Nova York, repercutindo a fala do secretário do Tesouro, Scott Bessent, de que “haverá uma redução” na guerra comercial com a China.
O Dow Jones subiu 2,66%, aos 39.186,98 pontos; o S&P 500, +2,51%, aos 5.287,76 pontos; e o Nasdaq, +2,71%, aos 16.300,42 pontos.
Fonte: ICL Notícias