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impactos postergados das tarifas de Trump


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A guerra tarifária deflagrada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem provocado incertezas e já afetam a confiança de empresas e consumidores na maior economia do mundo. Embora o impacto direto sobre os preços ao consumidor ainda não tenha se concretizado de forma significativa, especialistas alertam que essa mudança é apenas uma questão de tempo.

A inflação americana subiu apenas 0,1% em maio, abaixo das expectativas do mercado, e desacelerou em relação a abril (0,2%). No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 2,4% — ainda acima da meta de 2% estipulada pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA). Apesar do alívio momentâneo, analistas afirmam que o dado não reflete os efeitos plenos do chamado “tarifaço”.

Para agentes do mercado financeiro, parte da explicação para o atraso na resposta inflacionária ao tarifaço de Trump está no perfil da atual inflação nos EUA, hoje mais concentrada no setor de serviços — segmento menos sensível às tarifas de importação.

Além disso, houve um aumento significativo nos estoques como consequência da guerra tarifária deflagrada por Trump. Na tentativa de se antecipar às novas tarifas, empresas americanas intensificaram suas importações nos primeiros meses do ano.

Esse movimento contribuiu para uma queda de 0,2% no PIB anualizado do primeiro trimestre, puxada por um salto de 41,3% nas importações — o maior desde 2020.

Tarifas de Trump: Brasil pode se beneficiar de reposicionamento global

Apesar da volatilidade e das incertezas geradas pelo tarifaço de Trump, o Brasil pode ser favorecido indiretamente pelas tensões comerciais entre EUA e China.

A expectativa de agentes do mercado é que o real pode se desvalorizar um pouco — pressionando a inflação brasileira —, mas, em contrapartida, o país pode ganhar espaço como fornecedor de commodities e alimentos, sobretudo se o conflito comercial entre Estados Unidos e China se intensificar.

Dados da Amcham (Câmara Americana de Comércio) mostram que as exportações brasileiras para os EUA somaram US$ 16,7 bilhões entre janeiro e maio, um recorde para o período e alta de 5% em relação a 2024.

Além das exportações, especialistas apontam que o aumento da oferta de produtos estrangeiros no mercado interno também pode ajudar a conter preços em alguns setores, compensando parte da pressão inflacionária importada.

 





Fonte: ICL Notícias

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