Lando Norris foi o vencedor do Grande Prêmio de Mônaco neste domingo (25), reduzindo a vantagem do companheiro de equipe Oscar Piastri no topo do campeonato de pilotos para três pontos.
“É uma sensação incrível”, disse Norris à emissora Sky Sports após a corrida. “É uma corrida longa e cansativa, mas muito divertida”.
“Fim de semana incrível, com a pole, hoje. Era com isso que eu sonhava quando era criança. Então realizei um dos meus sonhos”, acrescentou.
Foi o mais perto que alguém chegou de ultrapassar Norris, mesmo que uma reação tardia do piloto monegasco tenha feito com que a vitória de Norris não fosse tão confortável quanto parecia durante boa parte da corrida.
“O último quarto foi um pouco nervoso, com Charles logo atrás e Max Verstappen na frente. Mas vencemos em Mônaco, então não importa como você vence, eu acho”, disse Norris.
A vitória significa que o inglês é o primeiro piloto da McLaren a vencer em Mônaco desde Lewis Hamilton em 2008. O melhor resultado anterior do piloto de 25 anos na pista histórica foi em 2021, quando ele ficou em terceiro lugar.
Leclerc terminou em segundo na corrida em casa, com Piastri completando o pódio. Verstappen ficou em quarto, uma posição à frente de Lewis Hamilton, em quinto.
Realizado às margens do Mar Mediterrâneo, com fácil visualização dos iates de luxo atracados no porto, o Grande Prêmio de Mônaco se tornou sinônimo do brilho e glamour associados à F1.
Kylian Mbappé, Jeff Bezos e Naomi Campbell estavam entre as celebridades presentes.
O Grande Prêmio de Mônaco deste ano teve novas regras elaboradas para animar uma corrida que, nos últimos anos, muitas vezes não correspondeu ao espetáculo que a cercava.
Agora, os pilotos devem parar nos boxes pelo menos duas vezes, uma decisão que visa evitar o tipo de aglomeração que muitos fãs reclamam que pode ocorrer nas estradas estreitas e sinuosas de Mônaco, nas quais as ultrapassagens são difíceis.
Na realidade, o principal efeito da regra foi que houve tanta atenção na rapidez com que os pilotos conseguiam parar nos boxes quanto na corrida em si.
Isso também afetou a estratégia de corrida de cada piloto; Verstappen, por exemplo, esperou até o último momento para entrar na pista pela segunda vez, caso houvesse um safety car, o que significa que ele não perderia tempo nos boxes e poderia manter a liderança.
Na verdade, não houve incidentes desse tipo e ele só conseguiu diminuir a velocidade da corrida, fazendo com que o pelotão se aglomerasse atrás dele.
Mais abaixo na classificação, Isack Hadjar, Esteban Ocon e Liam Lawson se saíram bem, terminando em sexto, sétimo e oitavo, respectivamente. Hadjar, em particular, se beneficiou da desaceleração do companheiro de equipe Lawson para manter o pelotão atrás.
Fonte: CNN Brasil