GOVERNO FEDERALspot_imgspot_img
30.3 C
Manaus
GOVERNO FEDERALspot_imgspot_img
InícioNotícias do BrasilLula tem freio em recuperação e marca 28% de aprovação e 40%...

Lula tem freio em recuperação e marca 28% de aprovação e 40% de reprovação, diz Datafolha


ouça este conteúdo

00:00 / 00:00

1x

Por Igor Gielow

(Folhapress) – O movimento de recuperação na avaliação do presidente Lula (PT) foi interrompido, aponta nova pesquisa do Datafolha.

Segundo o instituto, reprovam o petista 40%, ante 28% que o aprovam -mantendo, em relação ao índice de ruim ou péssimo, o pior patamar registrado pelo petista em seus três mandatos.

Na rodada anterior, no começo de abril, 38% reprovavam Lula, ante 29% que o julgavam ótimo ou bom. Era uma boa notícia para o governo, diante da sangria registrada no tombo de fevereiro, quando o Datafolha havia aferido 41% de reprovação e 24% de aprovação.

O principal fato político de lá para cá foi a crise do INSS, que tem amplo impacto na imagem do governo.
Agora, as curvas voltam a se inverter, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais de todo modo.

Dado o estrago que o escândalo vem fazendo, o Planalto poderá até celebrar que não houve uma queda acentuada.

O índice daqueles que veem o trabalho do presidente como regular passou de 32% nos levantamentos anteriores para 31% agora. Não souberam avaliar 1% dos entrevistados.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. O Datafolha ouviu 2.004 eleitores em 136 municípios do país nesta terça (10) e quarta-feira (11).

Trabalho de Lula como presidente

O Datafolha também perguntou diretamente aos entrevistados se eles aprovam ou desaprovam o trabalho de Lula como presidente. O índice dos que aprovam é de 46% (eram 48% em abril), e o dos que desaprovam é de 50% (eram 49%). O cenário aqui também é de estabilidade dentro da margem de erro.

A situação do governo se complicou de vez a partir do dia 23 de abril, quando a Operação Sem Desconto da Polícia Federal revelou que cerca de R$ 6 bilhões foram desviados na forma de descontos ilegais de aposentadorias para favorecer entidades ligadas a políticos.

Lula

Na rodada anterior, no começo de abril, 38% reprovavam Lula, ante 29% que o julgavam ótimo ou bom.

A fácil leitura do “roubo de velhinhos” colou, e o governo inicialmente tentou transferir a questão para a gestão Jair Bolsonaro (PL), já que o esquema apurado começou em 2019. Mas ele estendeu-se até o ano passado, já com dois anos de Lula no poder, e a reação foi lenta e confusa.

A crise derrubou o ministro Carlos Lupi (Previdência Social) e colocou instâncias do governo apontando o dedo uma para outra. Na prática, a corrosão de imagem já estava em curso, particularmente nos segmentos usualmente mais simpáticos a Lula.

Entre os mais pobres, aqueles ouvidos que ganham até 2 salários mínimos, a reprovação passou de 36%, em abril, para 33%, agora, enquanto a aprovação foi de 30% para 32%. Neste grupo, a margem de erro é de três pontos para mais ou menos.

Em termos numéricos, a maior oscilação foi no segmento daqueles que dizem ter ensino superior. A aprovação nesse núcleo passou de 31% em abril para os atuais 25%.

Os números mostram a dificuldade de o governo Lula-3 em lidar com crises. A queda abrupta de avaliação registrada de dezembro para fevereiro, quando o ótimo/bom do presidente foi de 35% para 24%, ocorreu em meio aos erros acerca do anúncio da fiscalização do Pix, que obrigaram a Fazenda a recuar da medida.

De lá para cá, Lula trocou o comando de sua comunicação, colocando o marqueteiro Sidônio Palmeira à frente dela. Parecia ter dado algum resultado na pesquisa passada, mas o impacto do INSS parece difícil de mitigar, ainda que parcialmente.

Houve outros episódios envolvendo a imagem do governo, como quando a primeira-dama Janja da Silva causou incômodo durante viagem à China ao interpelar o líder Xi Jinping acerca do TikTok, e no vaivém da elevação do IOF.

Esses são casos com impactos diversos. Janja, apontam pesquisas qualitativas de partidos, influencia na imagem do marido, enquanto o IOF é um problema que diz mais ao mercado e aos políticos. Nada se compara, em escopo, ao escândalo do INSS.





Fonte: ICL Notícias

- Patrocinado -spot_imgspot_img

Últimos artigos

R6 News Mais

- GOVERNO FEDERAL -spot_imgspot_img

R6 NEWS

“Brasil me fez gostar de abraços”, diz Lynn Painter, participante da Bienal

A autora Lynn Painter, natural dos Estados Unidos, não se considera muito fã de contato físico. Pelo menos era assim até ela conhecer...
spot_imgspot_img
×

Olá, venha fazer parte do grupo mais informativo de Manaus.

Entrar no Grupo