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Na última aparição pública, Papa Francisco classificou de ‘ignóbil’ situação humanitária em Gaza


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O Papa Francisco fez sua última aparição pública neste domingo (20) no balcão central da Basílica Vaticana, durante a celebração oficial de Páscoa. O pontífice acenou ao público e desejou uma “feliz Páscoa” a todos os fiéis que acompanhavam a cerimônia.

Logo após, ele passou a palavra para Mons. Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, ler seu discurso.

No texto, Francisco denunciou “uma situação humanitária dramática e ignóbil” em Gaza e pediu um cessar-fogo. Também disse que “é preocupante o crescente clima de antissemitismo que está a se espalhar por todo o mundo”.

“Não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento! A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento”, diz a mensagem lida pelo monsenhor Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, no Domingo de Páscoa.

“Que o princípio da humanidade nunca deixe de ser o eixo do nosso agir quotidiano. Perante a crueldade dos conflitos que atingem civis indefesos, atacam escolas e hospitais e agentes humanitários, não podemos esquecer que não são atingidos alvos, mas pessoas com alma e dignidade”, disse Francisco.

O Santo Padre denunciou a situação “dramática e deplorável” na Faixa de Gaza e pediu ao Hamas que liberte os últimos reféns. “Expresso minha proximidade com os sofrimentos (…) de todo o povo israelense e do povo palestino”, disse. O argentino pediu aos líderes políticos que “não cedam à lógica do medo que aprisiona” e que “derrubem as barreiras que criam divisões”.

“Nenhuma paz é possível onde não há liberdade religiosa ou liberdade de pensamento e de expressão”, disse o sumo pontífice em seu discurso.

papa

Na sexta-feira da Paixão (21), ao Brasil de Fato, o frade dominicano e escritor Frei Betto também criticou os conflitos atuais e afirmou que o mundo atravessa um período sombrio, marcado por guerras, retrocessos dos direitos humanos e a ascensão da extrema direita. “Estamos vivendo uma sexta-feira da Paixão da humanidade.”

Para Frei Betto, a figura do presidente dos EUA, Donald Trump, é um símbolo desse colapso ético e geopolítico. “Trump é o novo Nero [imperador romano lembrado por sua tirania e por ignorar o sofrimento do povo durante o grande incêndio de Roma, em 64 d.C.]”, comparou, mencionando a guerra comercial que o líder estadunidense causou com as recentes tarifas “malucas” impostas aos países. Ainda assim, o religioso enxerga sinais de resistência: o crescimento da China e o distanciamento progressivo da União Europeia em relação aos EUA são, segundo ele, fatores que indicam possíveis caminhos de ressurreição: “uma esperança de vitória, liberdade e justiça”.

*Com Brasil de Fato

 

 



Fonte: ICL Notícias

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