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No Amazonas, 992,2 mil atuam na informalidade

De um total de 1,7 milhão de pessoas empregadas no Amazonas, 992,2 mil atuam na informalidade, segundo dados da  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), referente ao trimestre terminado em junho. O levantamento foi  divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de informalidade no Estado ficou em  56,8%. É a me desde o primeiro trimestre de 2019. Porém, continua elevada. E coloca o  Amazonas com a terceira maior taxa de trabalho informal do país. Só fica atrás do Pará, com 58,7%, e do Maranhão, com 57%. Santa Catarina (26,6%), Distrito Federal (31,2%) e São Paulo (31,6%) são os estados com menor percentual de trabalhadores sem carteira assinada. Em todo o país, a média foi de 39,2%.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,5%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (37,8%), Amazonas (32,3%) e Amapá (31,7%) e os menores, do Distrito Federal (19,9%), Tocantins (20,7%) e Goiás (21,7%). Os trabalhadores por conta própria, no Amazonas, aumentaram em 12 mil novos postos, na comparação com o mês anterior, todos sem CNPJ.

A taxa de informalidade no Norte, no trimestre abril, maio e junho, foi de 54,4%. É a mais elevada do Brasil. Nordeste vem logo abaixo com  51,2%. Em seguida aparecem Centro-Oeste com 35,2%, Sudeste  com 34,2% e o Sul com  30,8%.

Para o Amazonas, no segundo trimestre de 2023, a taxa de desocupação teve uma pequena redução de 0,8 pontos em relação ao trimestre anterior, chegando a 9,7%. Já o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar; aumentou para 55,4%.

No segundo trimestre, havia 1.934.000 pessoas na força de trabalho; um incremento de 31 mil em relação ao trimestre anterior.  Entraram 43 mil novos trabalhadores, alcançando 1.747.000 pessoas ocupadas em todo Estado. O quantitativo de pessoas desocupadas  ficou estimado em 187 mil pessoas. Uma queda de 13.000 em relação ao trimestre anterior, ou -6,4%.

 Manaus

 O Amazonas, com taxa de 9,7%, ocupa a oitava posição nacional em termos de desemprego. A primeira é ocupada por Pernambuco (14,2%), seguido da Bahia (13,4%), Amapá (12,4%), Rio de Janeiro (11,3%), Paraíba (10,4%), Sergipe (10,3%), Rio Grande do Norte (10,2%). Se considerado apenas as capitais, Manaus fica com o terceiro lugar no quesito desempregados. Registrou taxa de desocupação de 12,7%. Recife ficou em primeiro com 16,3%; Salvado em segundo com 16%.  As menores taxas ocorreram em  Campo Grande (3%), Porto Velho (3,1%) e Cuiabá (3,6%).

No segundo trimestre, os empregadores tiveram uma redução de 13,3% em relação ao trimestre anterior, uma redução de 7 mil postos. O comércio, segundo o IBGE, foi a atividade que mais empregou, seguida da administração pública e agricultura. Em números absolutos, agricultura, indústria e transporte foram as atividades que mais elevaram o número de trabalhadores. Por outro lado, informação e comunicação tiveram quedas expressivas.

 Rendimentos

 A pesquisa informou que o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos, no Amazonas, ficou estimado em R$ 2.202,00. A variação foi de 5,2% em relação ao segundo trimestre de 2022. Em relação ao trimestre imediatamente anterior houve um aumento de 2,8% pontos percentuais ou R$ 60,00. No segundo trimestre, a massa de rendimentos elevou 5% em relação ao trimestre anterior, o que representou quase R$ 3,5 bilhões em rendimento proveniente dos trabalhadores; um incremento de R$ 167 milhões frente ao trimestre anterior.

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