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PF tenta localizar Eduardo Bolsonaro para intimá-lo, mas fica sem resposta


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Por Mateus Coutinho

(Folhapress) – A Polícia Federal não conseguiu contatar o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para intimá-lo a depor no inquérito sobre sua atuação nos EUA para atacar o Judiciário brasileiro e atrapalhar os processos contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A PF precisa ouvir Eduardo para avançar na investigação. Jair Bolsonaro foi ouvido nesta quinta-feira (5) na PF em Brasília e negou envolvimento com as atividades do filho nos Estados Unidos.

Como Eduardo está em outro país, a PF enviou email para os endereços eletrônicos dele em 28 de maio e tentou contato com um número de WhatsApp cadastrado em nome dele, mas não obteve nenhuma resposta.

A falta de retorno foi comunicada ao STF (Supremo Tribunal Federal). A PF descreveu as tentativas de contato em ofício datado de 2 de junho. Antes de virar deputado federal, em 2015, Eduardo Bolsonaro era escrivão da PF, cargo que exerceu de 2010 a 2014.

O deputado licenciado pode depor mesmo estando nos EUA. O ministro Alexandre de Moraes autorizou que ele preste esclarecimentos à investigação por escrito.

“Ressalto que, conforme comprovantes automáticos gerados pelo sistema de correio eletrônico, as mensagens foram devidamente recebidas pelos destinatários, conforme registros de entrega. Todavia, até a presente data, não houve qualquer retorno, manifestação ou resposta por parte do destinatário”, diz trecho do relatório da PF sobre as tentativas de contato com Eduardo Bolsonaro.

“Acrescento, ainda, que foram realizadas tentativas de contato telefônico por meio do número divulgado na página da Câmara dos Deputados como sendo do gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro e pelo aplicativo WhatsApp Business, igualmente sem êxito. O telefone fixo associado informa que o número está indisponível, não havendo opção de correio de voz. No caso do aplicativo de mensagens, não há confirmação de recebimento da mensagem enviada”, completa.

Bolsonaro

Entenda o caso

Eduardo Bolsonaro anunciou em março que iria tirar licença do mandato parlamentar e morar nos EUA. Desde então, ele vem tentando articular junto a autoridades americanas medidas que possam atingir o ministro Alexandre de Moraes.

Recentemente, o governo de Donald Trump anunciou que pretende cassar o visto de quem promova “censura” de cidadãos americanos, iniciativa que foi vista como uma forma de atingir o ministro.

Para a PGR (Procuradoria-Geral da República), Eduardo tenta interferir no Judiciário para beneficiar Bolsonaro. Segundo Paulo Gonet, há “evidências” de que o deputado estaria buscando “interferir no andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o senhor Jair Bolsonaro e aliados”.

Gonet diz que há indícios de que o parlamentar estaria cometendo crimes. Ele lista obstrução contra investigações, coação no curso do processo e atentado à soberania do Brasil. Moraes também é o relator da ação contra Bolsonaro no STF.

A PGR afirma que Eduardo estaria articulando sanções dos EUA a Moraes para “coagir” o STF. Na petição, Gonet cita declarações dadas pelo deputado à imprensa de que estaria realizando agendas com congressistas americanos e membros da gestão Trump para impor medidas do país contra Moraes, como proibi-lo de realizar transações, abrir contas em bancos e usar o cartão de crédito.





Fonte: ICL Notícias

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