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A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Nesta terça-feira (3), Zambelli anunciou que deixou o país. A parlamentar foi condenada a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A PGR enxerga, segundo informações da “CNN Brasil”, que a viagem pode ser uma estratégia da parlamentar para fugir da pena de dez anos de prisão imposta pelo STF. A pena de Zambelli ainda não começou a ser executada, porque ainda não foram esgotados os recursos.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) determinaram que Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso, paguem uma indenização no valor de R$ 2 milhões. Além disso, os magistrados estabeleceram também a perda de mandato da deputada.
Após a fuga, advogado da deputada Carla Zambelli (PL-SP), Daniel Bialski, deixou a defesa da parlamentar. Segundo informações da jornalista Andréia Sadi, do site “G1”, a decisão do advogado Daniel Bialski se deu por motivos de “foro íntimo”.
Fuga de Zambelli
A fuga da deputada Carla Zambelli (PL-SP) ocorreu após ela ter arrecadado cerca de R$ 166 mil em doações para supostamente arcar com multas judiciais que foi condenada a pagar.
Nesta terça-feira (3), Zambelli anunciou que deixou o país
“Não está fácil a minha situação. Eu vivo com o meu salário de deputada, que não é baixo, mas que com essa quantidade de multas fica impossível. Preciso levantar recursos para poder pagar as multas no TSE, para pedir tranquilamente a suspensão do meu processo. Quero pedir a sua ajuda. O quanto você puder ajudar”, pediu Zambelli a seus seguidores após condenação no STF.
Em março, o plenário do STF formou maioria para condenar a parlamentar pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. Na véspera do segundo turno em 2022, Zambelli empunhou uma arma de fogo e perseguiu um homem na região dos Jardins, em São Paulo.
A pena fixada pelo relator do processo, ministro Gilmar Mendes, foi de 5 anos e três meses de prisão. Mesmo com a maioria formada, o ministro Nunes Marques pediu mais tempo para análise do caso, adiando assim sua conclusão.
Fonte: ICL Notícias