O pedido feito por Evandro Roque de Oliveira, o Fióti, de suspensão do processo movido por ele contra o irmão e sócio, Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, foi aceito pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nesta quarta-feira (9). A decisão é do juiz Guilherme de Paula Nascente Nunes.
O magistrado ainda colocou o caso sob sigilo “tendo em vista que, mesmo se cuidando de litígio societário, atinge a esfera íntima dos sócios, pessoas públicas, atraindo, consequentemente, a atenção da mídia”.
A ação foi aberta em 14 de março deste ano após o rapper acusar Fióti de desviar R$ 6 milhões da empresa Laboratório Fantasma, empresa que eles administravam juntos. Agora, os dois pretendem buscar resolver o caso em um acordo amigável.
Fim da parceria entre Fióti e Emicida
Emicida acusa o irmão, empresário e produtor musical Evandro Fióti, de desviar R$ 6 milhões da conta bancária da Lab Fantasma. A acusação surgiu em resposta ao processo judicial movido por Fióti.
O rompimento dos irmãos foi levado à Justiça envolvendo disputas societárias da Laboratório Fantasma, empresa criada em 2009, e alegações de descumprimento de contrato.
De acordo com o processo, cada um dos sócios tinha 50% da empresa até 2024, mas uma mudança alterou a porcentagem de 90% para Emicida e 10% para Fióti, devido a “questões estratégicas e necessidades” como alegação.
Fióti argumenta na ação que teve seus acessos administrativos bloqueados no início de 2025, além de ter perdido os poderes igualitários de gestão. Ele diz também que houve um acordo para sua saída do quadro societário, mas os termos não teriam sido cumpridos.
No dia 28 de março, Evandro Fióti anunciou o fim de sua parceria profissional com Emicida, após 16 anos de trabalho juntos. A separação foi comunicada no Instagram de ambos, sem detalhes sobre os motivos.
Fonte: ICL Notícias