Após passar mal no Rio Grande do Norte, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá passar por uma nova cirurgia em consequência da facada contra ele durante a campanha de 2018. Uma nova intervenção não é descartada, conforme o médico do ex-mandatário, Antônio Luiz Macedo, disse à CNN.

O ex-presidente estava em Santa Cruz (RN) quando sentiu fortes dores abdominais. Na manhã desta sexta-feira (11), ele foi encaminhado para um hospital em Natal (RN) de helicóptero.

Caso seja necessária, essa será a sexta operação de Bolsonaro por conta da facada e sua nona internação em decorrência do ataque.

A primeira cirurgia foi no próprio dia do incidente, em 6 de setembro de 2018. Bolsonaro recebeu atendimento em Juiz de Fora (MG) para reparar lesões nos intestinos delgado e grosso.

Dias depois, em 12 de setembro do mesmo ano, o ex-presidente precisou de uma cirurgia para desobstruir o intestino, realizada em São Paulo.

Em 28 de janeiro de 2019, Bolsonaro pode retirar a bolsa de colostomia que precisou enquanto se recuperava da primeira intervenção médica por conta da facada.

Quase um ano depois do ataque, o político do PL enfrentou mais um atendimento médico, dessa vez para tratar uma hérnia que surgiu na cicatriz da facada.

Em julho de 2021, o ex-chefe do Executivo necessitou ir ao hospital por uma obstrução intestinal e o mesmo quadro ocorreu de novo em janeiro de 2022. Nas duas vezes, foram cogitadas cirurgias que acabaram não sendo necessárias.

Em 2023, durante o mês de setembro, o político do PL foi submetido a mais duas operações. A primeira era para corrigir outra hérnia e uma segunda tratou o desvio de septo dele.

Outros procedimentos

No ano de 2019, Bolsonaro necessitou de uma intervenção para tratar cálculo renal e, em 2020, passou por uma vasectomia, procedimento para não ter mais filhos.

Já em 2024, o ex-presidente teve um quadro de erisipela e precisou ser internado para receber cuidados médicos. A erisipela é um processo de infecção da pele causado por bactérias.