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Seca histórica pode causar falta de medicamentos no Amazonas, segundo Sindrogas

O diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Drogarias do Amazonas (Sindrogas), Euler Barros, informou que existe a possibilidade da falta de medicamentos, devido à seca histórica que atinge o estado.

Euler afirma que em análises realizadas há dois meses anteriores ao período de seca, foi realizada uma reunião com os proprietários das farmácias e realizado um plano preventivo, no qual foi comprado estoques para suprir a demanda para até o dia 20 de novembro.

Entretanto, o diretor ressalta a possibilidade de faltar medicamentos devido à falta de insumos.

As drogarias se organizaram e se prepararam seus estoques para até novembro, dependendo da demanda. Mas, existe sim a possibilidade das distribuidoras ficarem sem medicamentos, caso a seca ultrapasse o mês de novembro.”afirma

Na última quarta-feira (18), o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL), Ralph Assayag, afirmou que por conta da falta de insumos não estarem chegando a Manaus, a indústria farmacêutica seria afetada.

A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informou que a secretaria até o momento não detectou nenhuma manifestação de ausência de materiais dos fornecedores e que ainda possui material para chegar até novembro via terrestre ou fluvial devido à alta demanda.

Todavia, a secretaria afirmou que a possibilidade da falta de medicamentos pode acontecer.

Um dos grupos de distribuição de medicamentos, o Grupo Tapajós declarou que a problemática ainda não foi sentida por terem comprado com antecedência e em grandes quantidades.

 

Falta de medicamentos no Interior

 Devido a condições de transporte fluvial estarem críticas, o diretor do Sindrogas, afirmou que apesar da capital ter um estoque ‘tranquilo’, no interior do estado, a situação é diferente.

A falta dos medicamentos é preocupante no interior, por conta dos navios parados. Em média, o estoque demora de 25 a 30 dias para chegar e pela seca, o transporte não consegue chegar nos municípios. Algumas empresas estão optando por meio aéreo para distribuir os estoques, mas, nem todo mundo tem os recursos para isso, então, aquele dono de farmácia que está nos municípios está sofrendo com isso.” explica.

De acordo com o sindicato, existem 12 distribuidoras associadas e que algumas delas, não conseguiram com que o estoque comprado chegasse aos municípios e que a única solução seria aguardar o rio encher novamente devido as embarcações estarem paradas.

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