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A única sexta-feira 13 do ano não passou despercebida pelos mercados. Em um dia marcado pelo aumento da tensão geopolítica no Oriente Médio, o Ibovespa caiu 0,43%, aos 137.212 pontos, puxado por temores com a escalada da guerra entre Israel e Irã — que envolveu ataques e contra-ataques, disparada do petróleo e cautela global. Ainda assim, a Bolsa brasileira fechou a semana com alta de 0,82%.
Por sua vez, o dólar comercial ficou estável, com leve alta de 0,01%, a R$ 5,543. Juros futuros avançaram suavemente.
A aversão ao risco contaminou as bolsas globais: Wall Street recuou mais de 1% e Europa também fechou no vermelho, diante da perspectiva de alta na inflação com petróleo mais caro. Analistas alertam que o conflito pode pressionar os preços no curto prazo e elevar a incerteza sobre a política monetária.
No Brasil, a alta de 0,2% nos serviços em abril veio dentro do esperado, sinalizando possível desaceleração da atividade. Já no campo fiscal, o relatório Prisma mostrou piora nas projeções para o resultado primário de 2025 e 2026, apesar de melhora na dívida bruta.
Entre as ações, Petrobras (+2,46%) e Suzano (+2,19%) evitaram perdas maiores no Ibovespa. Já Magazine Luiza (-7,07%) e Vale (-1,33%) foram destaques negativos.
Mercado externo
As bolsas de Nova York fecharam com baixa generalizada após a notícia de que Israel atacou o Irã em alvos estratégicos e de que logo veio o contra-ataque. O preço do petróleo disparou. Horas depois, Israel fez novo ataque. E o governo israelense mandou avisar que a ofensiva ainda não acabou.
O Dow Jones caiu 1,79% no dia e acumula baixa de 1,32% na semana; o S&P 500 fechou com queda de 1,13% no dia e 0,38% na semana; e o Nasdaq, -1,30% e -0,63%, respectivamente.
Fonte: ICL Notícias