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STF: Garnier deve responder todas as perguntas na ação do plano de golpe


A defesa do ex-comandante da Marinha Almir Garnier afirmou que ele responderá a todas as perguntas durante o interrogatório desta terça-feira (10), no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

De acordo com o advogado Demóstenes Torres, Garnier está disposto a responder os questionamentos e não pretende exercer o direito ao silêncio durante a sessão, que terá início às 9h desta terça.

Como Garnier é réu no processo, ele tem o direito de permanecer em silêncio e de não produzir provas contra si, conforme garante a Constituição Federal.

Garnier será o primeiro a ser ouvido na audiência. Ele será interrogado pelo relator da ação, ministro Alexandre de Moraes; pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet; e pelos advogados de defesa dos demais réus.

Primeiro dia de interrogatório

O STF iniciou na segunda-feira (9) os interrogatórios dos réus do chamado “núcleo crucial” da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, foi primeiro a depor por ser delator no inquérito. Em seu depoimento, ele confirmou ao ministro Alexandre de Moraes as intenções golpistas de Garnier ao relatar um incômodo do então comandante do Exército Freire Gomes com o então chefe da Marinha.

“O general Freire Gomes tinha ficado muito chateado, porque o almirante Garnier tinha colocado as tropas da Marinha à disposição do presidente, mas que ele só poderia fazer alguma coisa com apoio do Exército. Então, o general Freire Gomes ficou chateado de terem transferido a responsabilidade para ele”, afirmou o delator.

O ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, também foi ouvido na segunda. Ele usou o momento de interrogatório como oportunidade de defesa. Ele negou que a Abin, sob sua gestão, buscasse fraude nas urnas eletrônicas. Disse ainda que a agência nunca foi usada para monitorar autoridades.

De acordo com o ex-diretor-geral, a Polícia Federal (PF) citou de forma errônea o sistema de geolocalização israelense First Mile em relatório para associá-lo ao suposto plano de golpe de Estado no país.

Oito réus

A Primeira Turma do STF reservou os cinco dias desta semana para os interrogatórios. Ao todo serão ouvidos oito réus:

  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
  • Alexandre Ramagem, deputado e ex-chefe da Abin;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI;
  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice de Bolsonaro na eleição em 2022.



Fonte: CNN Brasil

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