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Na tarde desta terça-feira (10), o Supremo Tribunal Federal confirmou a decisão do Tribunal Federal de Cassação, condenando a ex-presidente Cristina Kirchner a seis anos de prisão e proibindo-a de exercer cargos públicos por toda a vida.
Em decisão unânime, os juízes Horacio Rosatti, Carlos Rosenkrantz e Ricardo Lorenzetti mantiveram a condenação da ex-presidente pelo crime de “administração fraudulenta” em detrimento da administração pública no contexto de 51 licitações públicas na província de Santa Cruz, conhecido como caso Vialidad.
Na semana passada, a pressão da mídia para que a Corte se pronunciasse foi constante. Até o último minuto, houve diversas notícias indicando que uma decisão da Corte , a última instância judicial no país que cabe ao ex-presidente, era iminente .
Cristina Kirchner
Esta manhã, os três cortesãos se encontraram para a habitual reunião pré-eleitoral, onde presumivelmente finalizaram os detalhes da votação. Mais tarde, às 16h, o presidente da Corte, Horacio Rosatti, convocou os outros dois, Carlos Rosenkrantz e Ricardo Lorenzetti, para a etapa final.
Os três juízes argumentaram que as decisões proferidas pelos tribunais inferiores foram baseadas “nas abundantes provas produzidas” e acrescentaram que não há provas de “violação de garantias constitucionais”. “O devido processo legal foi salvaguardado e o apelante obteve uma decisão com base na lei”, afirmaram em declaração obtida pelo site El Destape.
Dezenas de ativistas e lideranças se reuniram esta manhã na sede do Partido Nacional Justicialista (PJ), localizada na Rua Matheu, 130, para prestar apoio ao ex-presidente, que chegou por volta do meio-dia. Com o passar das horas, chegaram os senadores da União pela Pátria, vários deputados do bloco e o governador da Província de Buenos Aires, Axel Kicillof. O presidente do bloco no Senado, José Mayans, havia garantido à imprensa: “Cristina está muito tranquila; ela sabe no que a política argentina se tornou.”
Fonte: ICL Notícias