Donald Trump declarou nesta sexta-feira (16), durante uma mesa redonda em Abu Dhabi, que as negociações comerciais estão avançando vagarosamente para acomodar todos os países interessados em fechar acordos com os Estados Unidos.

Segundo Trump, 150 nações desejam estabelecer parcerias comerciais com os EUA.

O líder americano enfatizou que o prazo para finalizar esses acordos está chegando ao fim.

Trump havia estabelecido uma pausa de 90 dias na aplicação de tarifas recíprocas sobre produtos importados, com o objetivo de concluir negociações com praticamente todos os países nesse período.

Desafios nas negociações

Até o momento, acordos foram fechados apenas com o Reino Unido e a China, sendo este último de caráter temporário. A complexidade e o volume de negociações têm gerado obstáculos, com relatos de reuniões canceladas ou adiadas com representantes de diversos países.

A estratégia do governo americano tem sido dinâmica, priorizando negociações que parecem mais promissoras e deixando outras para o final da fila.

Essa abordagem tem causado frustração entre alguns parceiros comerciais que se veem constantemente reposicionados na ordem de prioridades.

O cenário atual difere significativamente das expectativas iniciais de Trump, que acreditava ser possível concluir diversos acordos no prazo de 90 dias. A realidade tem se mostrado mais complexa, com negociações que tradicionalmente levam meses ou até anos para serem finalizadas.

Impacto no mercado interno

A situação das tarifas não afeta apenas as relações comerciais internacionais, mas também o mercado interno dos Estados Unidos.

O consumidor americano é quem acaba arcando com os custos mais elevados dos produtos importados, gerando incertezas e receios no mercado local.

À medida que o prazo se aproxima do fim, cresce a pressão sobre a administração Trump para encontrar soluções que equilibrem os interesses comerciais dos EUA com as demandas dos parceiros internacionais, em um cenário global cada vez mais complexo e interconectado.

Vacina contra herpes-zóster reduz em 23% risco cardiovascular, diz estudo