Comunidade foi afetada pelo fenômeno de “terras caídas”, que acontece principalmente no período de seca dos rios no estado; uma criança morreu no desmoronamento.
Uma grande erosão foi formada no lugar onde antes existiam ruas, casas, escolas e igrejas de uma pequena vila chamada Arumã, no interior do Amazonas. O lugar ficou destruído após um barranco desabar e deixar um morto, feridos e desaparecidos.
As “terras caídas” acontecem quando a água atua sobre as margens dos rios, causando erosão e abrindo extensas “cavernas subterrâneas”, até que uma ruptura provoque a queda do terreno, que é tragado pelas águas.
De acordo com os Bombeiros, o desastre natural atingiu mais de 40 casas e afetou cerca de 200 pessoas. Até o momento, há confirmação da morte de uma criança e quatro desaparecidos, sendo três soterrados e uma pessoa no rio. Além de pessoas que ficaram feridas.
Antes do cenário de devastação, a vila, assim como muitas cidades e comunidades ribeirinhas do interior do estado, tinha um pequeno porto e uma orla cercada com construções coloridas. Agora tudo se resume em um grande buraco com lama.
Veja abaixo fotos de como era a vila Arumã antes da tragédia.
O fato aconteceu no sábado (30). Conforme relatos de moradores, todos viviam a rotina tranquila de um fim de tarde, até que o deslizamento de terra iniciou e muitos sentiram um forte tremor. Quem conseguiu se proteger correu em direção à floresta.
“As pessoas se abrigaram na mata e, pela parte da manhã de hoje [domingo], já foram resgatadas, com ferimentos leves, que estão sendo atendidas”, explicou o subtenente Emerson Silva, responsável pela 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros de Manacapuru, cidade da região metropolitana da capital.